A UTILIZAÇÃO DO FACEBOOK PARA O LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES NA ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

André Luiz Wagner1 
Rodrigo Cavalheiro2

 

RESUMO

 

O presente trabalho traz uma pesquisa realizada em perfis de usuários da rede social virtual Facebook, com o objetivo de demonstrar a utilização desta rede social como ferramenta de coleta de dados de usuários, dentro da atividade de Inteligência de Segurança Pública. Para isso foi realizada uma pesquisa quantitativa em 400 perfis de usuários, de cidades do sul do Paraná e norte de Santa Catarina, os dados foram analisados e discutidos como podem ser utilizados dentro da atividade de Inteligência de Segurança Pública.

Palavras-chave: Inteligência de Segurança Pública, Rede Social Virtual, Facebook.

 

 

THE USE OF FACEBOOK TO GATHER INFORMATION ON THE PUBLIC SECURITY INTELLIGENCE ACTIVITY

ABSTRACT

The present work brings a research carried out in profiles of users of the virtual social network Facebook, in order to demonstrate the use of this social network as a user data collection tool, within the Public Security Intelligence activity. For this, a quantitative research was carried out in 400 user profiles, from cities in southern Paraná and northern Santa Catarina, the data were analyzed and discussed how they can be used within the Public Security Intelligence activity.

Keywords: Public Security Intelligence, Virtual Social Network, Facebook.

 

 

 

1 INTRODUÇÃO

A inteligência tem como papel principal o conhecimento através das informações, Kent (1967) define a inteligência em três aspectos, conhecimento, organização e atividade, onde o conhecimento é o produto final da inteligência, ou seja o resultado da aplicação das técnicas e métodos para produzir o conhecimento necessário para o tomador de decisões; organização são as estruturas que compõe o sistema que tem por finalidade a obtenção e produção do conhecimento e por fim a atividade que é o meio pelo qual as informações são coletadas e difundidas.

Atualmente no Brasil a atividade de Inteligência está prevista na lei nº 9.883 de 07 de dezembro de 1999, a qual instituiu o Sistema de Inteligência Brasileiro (SISBIN), tendo como órgão central a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), que tem a função de inteligência de estado com objetivo geral de integrar ações de inteligência e subsidiar o Presidente da República em assuntos de interesse nacional.

Já dentro da atividade de Segurança Pública, temos a atividade de Inteligência de Segurança Pública (ISP), a qual foi instituída através do Decreto nº 3.695 de 21 de dezembro de 2000, sendo criado o Subsistema de Inteligência de Segurança Pública (SISP), o qual tinha como órgão central a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (SENASP), atualmente o órgão central do SISP passou a ser a Diretoria de Inteligência (DINT) da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, conforme contido no Decreto nº 9.662 de 1º de janeiro de 2019, revogado pelo Decreto nº 11.103 de 24 de junho de 2022.

O Decreto nº 3.695 de 21 de dezembro de 2000, define em seu Art 1º, §3º, que as competências dos integrantes do SISP, são: “identificar, acompanhar e avaliar ameaças reais ou potenciais de segurança pública e produzir conhecimentos e informações que subsidiem ações para neutralizar, coibir e reprimir atos criminosos de qualquer natureza” (BRASIL, 2000).

A atividade de Inteligência Policial é uma atividade voltada para a produção e proteção de conhecimentos de assuntos voltados para fatos e situações que envolvam no combate a atividades criminosas, através de conhecimentos que possam contribuir com os gestores para tomadas de decisões que auxiliem no combate ou prevenção aos mais diversos crimes (LEITE, 2014).

Ainda no entendimento de Inteligência de Segurança Pública, Ferro (2006) afirma que:

ISP tem sido apontada ultimamente no Brasil como um instrumento essencial para o enfrentamento do problema da criminalidade crescente que o país atravessa. É comum a referência, tanto entre os operadores políticos quanto da Segurança Pública, que “o problema da criminalidade e da violência deva ser combatido com o suporte das ações de Inteligência Policial” (FERRO, 2006).

 

Desta forma dentro da atividade de Inteligência temos várias atividades distintas que podem ser desempenhadas pelo profissional de ISP, destacamos o analista, que é um profissional que se utilizará de técnicas específicas para realizar a produção de conhecimentos.

 

O papel do analista é apoiar o processo decisório tomados por dirigentes policiais por meio de técnicas e métodos de produção de informações. Embora o analista propriamente dito, raramente seja responsável pelas decisões, nenhuma parte das operações das polícias deve ser indiferente ao escrutínio do analista. A habilidade de recuperar, analisar, e disseminar eficazmente a informação indica que o analista age como um elemento fundamental em todo o processo decisório. É função do analista recomendar, advogar ações eficazes e definir estratégias baseadas em seu sentido de diagnóstico. O analista não dá ordens ao pessoal operacional, mas decisões tomadas sem levar em conta uma sustentação analítica possivelmente não serão as melhores decisões (JUNIOR, 2009).

 

Com os avanços da globalização os analistas necessitam possuir conhecimentos na área da Tecnologia da Informação, pois todos os dias a quantidade de dados que são produzidos em meios eletrônicos é imensa o que tornam um campo vasto para a produção de conhecimento, e ainda segundo Junior (2009) o analista “deve ter conhecimento sobre a infraestrutura de bancos de dados, seus processos de armazenamento, recuperação e reutilização de informações. Deve possuir a capacidade de lógica, concentração e raciocínio”. Desta forma na Atividade de Inteligência várias são as formas e meios de se obter informações e neste contexto a utilização das redes sociais virtuais pode se tornar um meio importante para o analista de inteligência.

Para Clanovicz (2006) “na era da informação, um dos principais espaços em que o profissional de Inteligência busca fontes abertas é a Internet”, partindo disto, apesar das redes sociais virtuais possuírem dados protegidos os mesmos podem ser acessados com relativa facilidade pois o usuário necessita realizar um breve cadastro na plataforma desejada obtendo assim um login e senha para ter acesso as suas funcionalidades, disto isto as redes sociais virtuais são ótimas fontes para coletas de dados e informações as quais em conjunto com informações de outras fontes contribuem para a produção de bons conhecimentos de inteligência.

As redes sociais virtuais são aplicações que suportam um espaço comum de interesses, necessidades e metas semelhantes para a colaboração, a partilha de conhecimento, a interação e a comunicação (BRANDTZAEG; HEIM, 2007; PETTENATI; RANIERI, 2006). O Facebook é uma das redes sociais virtuais mais utilizadas em todo o mundo para realizar a interação social de pessoas. Esta interação surge essencialmente pelos comentários em perfis, pela participação em grupos de discussão ou pelo uso de aplicações e jogos. Esta rede social proporciona uma vasta lista de ferramentas e aplicações que permitem aos utilizadores comunicar e partilhar informação, assim como controlar quem pode aceder a informação específica ou realizar determinadas ações (EDUCAUSE, 2007). Segundo Volpato (2022), um relatório divulgado em abril deste ano pelas agências de marketing digital, Hootsuite e We are social, especializadas em mídias sociais com atuação no mundo inteiro, mostram que o Facebook, apresenta a quarta posição das mídias sociais digitais mais utilizadas no Brasil, o autor ainda cita que, no mundo, ela é a rede social mais acessada, com mais de 2,91 bilhões de usuários ativos, dos quais 116 milhões são brasileiros. Para a Escola de E-commerce (2022), o Facebook é a rede social em que mais se compartilham vídeos, fotos, local de moradia, localização, família e outras informações da vida pessoal.

Desta forma, visando contribuir com a atividade de Inteligência de Segurança Pública, a pesquisa tem como objetivo principal demonstrar que a plataforma Facebook tem grande utilidade para o profissional de Inteligência de Segurança Pública, pois proporciona um vasto campo de pesquisa para coleta de dados os quais serão úteis na produção de conhecimento.

 

 

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo que segundo Romanowski, Castro, Neris (2019) visa “descrever características de determinada população ou fenômeno, ou estabelecer relações entre variáveis. Envolve técnicas de coleta de dados padronizados tais como questionários, observação; em geral assume forma de levantamento”, sendo assim o estudo apresenta informações retiradas de quatrocentos perfis oriundos da rede social virtual Facebook, que foram escolhidos aleatoriamente entre perfis de pessoas oriundas da região sul paranaense e norte catarinense, dos perfis analisados foram coletados somente os dados que estavam em modo público, ou seja, que qualquer usuário tem acesso.

Foram objetos da pesquisa, o gênero apresentado no perfil (masculino, feminino ou não identificado), a faixa etária, informações sobre local de trabalho, local de ensino, modo público de rede de amigos, modo público de imagens, nos perfis que apresentação imagens públicas se elas contribuíam com informações úteis a atividade de Inteligência de Segurança Pública, informações de contato e relacionamento.

Os dados foram coletados pelos próprios pesquisadores, compilados e estudados respeitando os princípios éticos, de privacidade e confidencialidade, bem como respeitando o previsto na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), não sendo divulgado nenhum dado ou informação que possam levar a identificação ou localização dos perfis estudados, os dados obtidos foram tabelados em planilhas do Excel e analisados através de estatística descritiva básica e os resultados apresentados em forma de gráficos.

 

 

3 RESULTADOS OBTIDOS

O estudo avaliou o perfil de 400 usuários da plataforma digital Facebook, de pessoas estabelecidas na região sul paranaense e norte catarinense, dos quais foram coletadas várias informações que visam demonstrar que tal plataforma pode ser útil no desenvolvimento dos trabalhos da atividade de ISP e desta forma contribuir com a geração de conteúdo e conhecimento para a Comunidade de Inteligência e profissionais de inteligência que atuam na região pesquisada.

No que diz respeito a sexualidade dos perfis avaliados, a amostra apresentou um percentual de 58% dos perfis do sexo masculino e 42% de perfis do sexo feminino, conforme observado no Gráfico 1.

 

Gráfico 1 - Índice de sexualidade dos perfis avaliados

Fonte: CAVALHEIRO; WAGNER (2022).

 

Em relação a informações sobre data de nascimento, a amostra apresentou um percentual de 48%, para perfis que possuíam a informação de data de nascimento. Dado este de grande utilidade em conjunto com outros dados como nome, e informações de cidade natal, tendo em vista ser utilizado em uma possível qualificação do usuário.

 

Gráfico 2 - Índices de perfis que apresentam a data de nascimento disponível para consulta.

Fonte: CAVALHEIRO; WAGNER (2022).

Dentre os perfis analisados é possível observar no Gráfico 3, que a faixa etária entre 18 e 30 anos corresponde a mais de 50 % dos perfis analisados, o que pode indicar que pessoas mais jovens têm mais frequência em utilizar redes sociais digitais para se socializarem.

 

Gráfico 3 - Percentual de faixa etária pesquisada

Fonte: CAVALHEIRO; WAGNER (2022).

 

O Gráfico 4, demonstra que a maioria dos perfis disponibilizam a informação de cidade atual e local de ensino, informações estas, importantes para iniciar uma busca em relação a possível localização do usuário do perfil caso este seja alvo de interesse da atividade de Inteligência. Já em relação à informação de local de trabalho há uma predominância na ocultação dessa informação pelos usuários.

 

Gráfico 4 - Percentuais em relação a informações de cidade, local de ensino e local de trabalho.

Fonte: CAVALHEIRO; WAGNER (2022).

 

O Gráfico 5, traz importantes dados que podem ser úteis na produção do conhecimento dentro da atividade de Inteligência. Vemos que a grande maioria dos perfis analisados, cerca de 85% disponibiliza as informações em modo público da sua rede de amigos, com esses dados disponíveis o analista consegue ter acesso a diversos perfis que estão ligados ao perfil pesquisado. Mais de 90% dos perfis disponibilizam fotos em modo público, sendo esses dados importantes para o analista, tendo em vista o reconhecimento de pessoas e lugares frequentados pelo usuário do perfil. Já cerca de 70% possuem sua informação de relacionamento disponível, o que possibilita o analista a se aprofundar nas pesquisas de familiares e pessoas em torno do perfil analisado. E por fim, cerca de 10%, disponibilizam seu número de contato para visualização dos demais usuários.

 

Gráfico 5 - Percentuais em relação informações de relacionamento, publicidade de amigos, fotos e número de contato

Fonte: CAVALHEIRO; WAGNER (2022).

 

Por fim, o último gráfico (Gráfico 6), apresenta os dados dos usuários em relação à exposição de imagens de veículos e lugares frequentados. Cerca de 35% por cento dos usuários disponibiliza imagens onde é possível identificar veículos, o que é um dado valioso para o analista, que pode utilizar para qualificação completa do usuário do perfil através de consulta de placas, ou reconhecimento em comparação com imagens obtidas em locais de crimes, ou localização de pessoas foragidas da justiça, por exemplo.

 

Gráfico 6 - Percentuais em relação às imagens apresentadas nos perfis

Fonte: CAVALHEIRO; WAGNER (2022).

 

 

4 DISCUSSÃO

A criminalidade infelizmente está impregnada em toda a sociedade e utiliza de vários meios e formas para agir, com os avanços da tecnologia e surgimento das redes sociais virtuais, ela também começou a atuar nesta área, o que tornou um cenário de interesse da ISP, para Hamada (2011) “o fenômeno da criminalidade é complexo e emerge de várias formas, a compreensão da dinâmica das redes sociais carece ser acrescido de outro tipo de análise que é a da inteligência de segurança pública”, ainda segundo o autor:

Uma infinidade de dados tramita nas redes sociais por meio da internet, possibilitada pela diminuição das distâncias geográficas, culturais e sociais entre os usuários da rede. A todo momento comunidades virtuais surgem e acabam, juntamente com suas conexões formadas pelos atores componentes das redes sociais. Nesse ambiente tecnológico, naturalmente surgem problemas da modernidade, incluindo a relação com o fenômeno da criminalidade. Compreender essas dinâmicas frente à criminalidade com o auxílio da análise de redes sociais é o desafio contemporâneo da inteligência da segurança pública (HAMADA, 2011).

Desta forma os dados apresentados na pesquisa demonstram a possibilidade de obtenção de dados importantes para a atividade de inteligência através da rede social Facebook. A possibilidade de acesso a dados como nome, data de nascimento, filiação, auxiliam em grande parte para se obter a qualificação do usuário do perfil.

Outro demonstrativo importante está relacionado a faixa etária de maior parte dos usuários pesquisados que ficou entre 18 e 30 anos, idade está de grande interesse para a atividade de inteligência por ser uma idade de população ativa, a qual está dentro dos índices de cometimentos de crimes e ações de interesse de acompanhamento, segundo Giocondo (2021), “faixa etária dos detentos segue apontando para um predomínio dos mais jovens. Enquanto 20,89% dos sentenciados no país têm entre 18 e 24 anos, outros 22,26% possuem de 25 a 29”.

As informações de relacionamentos, como conjugue, filhos e demais parentes permitem acessar informações de convívio do usuário do perfil pesquisado, permitindo ampliar a coleta dos dados e monitoramento de locais frequentados e rotinas, assim como o acesso a rede de amigos, que facilita um estudo sobre a relação de vínculos com outras pessoas que possam ser de interesse.

A disponibilidade de fotos e check-in permite a comparação com outras informações, possibilitando por exemplo uma quebra de álibi ou localização de um procurado da justiça, Hamada (2011), relata ainda que além da identificação, as redes sociais auxiliam traçando o perfil de criminosos através da análise de suas postagens, como no caso do atirador que matou 12 crianças em uma escola no bairro de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro no dia 07 de abril de 2011, além do exemplo trazido por Hamada, vários outros casos foram solucionados analisando dados obtidos através das redes sociais, como o noticiado no Jornal Extra, em 23 de abril de 2014, onde a Polícia Federal, conseguiu realizar a prisão de dois criminosos ligados a liderança do tráfico de drogas no Rio de Janeiro, através da análise de uma foto postada no perfil do Facebook de um dos criminosos.

 

 

5 CONCLUSÕES

A rede social virtual Facebook, possui um grande número de usuários no Brasil, apesar de ser atualmente a quarta mais acessada, a pesquisa demonstrou que ela é uma das redes sociais que permite a obtenção de várias informações dos usuários por terceiros, como fotos, locais visitados, informações de amigos e familiares. Para a atividade de Inteligência de Segurança Pública o acesso a estas informações é um recurso valioso, onde o analista pode obter informações de perfis individuais de usuários, grupos relacionados a vendas de produtos ou mobilizações sociais. A junção de informações coletadas nos perfis de interesse com demais dados adquiridos nos sistemas de consultas disponíveis às forças de segurança, resultam em uma grande fonte de informações que na mão do analista poderão se tornar em conhecimentos importantes sobre temas de interesse para os processos decisórios dos gestores de instituições de segurança.

 

 

REFERÊNCIAS

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1Policial Militar do Estado do Paraná, Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), Pós-Graduado em Inteligência Policial pela
Faculdade Futura, Pós-Graduado em Direito Público pela Faculdade Legale, Pós-Graduado em Gestão e Cenários Contemporâneos da Segurança Pública pela Uniasselvi e Graduando em Engenharia de Software na Unicesumar. E-mail: andreluizwagner@yahoo.com.br

2 Policial Militar do Estado do Paraná, Bacharel em Administração pela Universidade do Contestado (UNC), Pós-Graduado em Inteligência Policial pela Faculdade Futura, Pós-Graduado em Direito Público pela Faculdade Legale. E-mail: rdg.cavalheiro@gmail.com